quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Reparo Tecidual parte 2

 O reparo tecidual pode ocorrer de duas formas: por cicatrização, no qual uma marca fica na área atingida; ou por regeneração, na qual o tecido lesado retoma as características iniciais e originais do tecido.
Durante a fase proliferativa do Reparo, células dos tecidos e vasos ao redor da lesão migram atraídas por agentes quimiotácteis e proliferam no seu interior.
Os componentes da matriz extracelular mediam interações célula-matriz (por exemplo, adesão) e funções (como migração celular), desempenhando um papel critico no processo de reparo tecidual.
Diversos fatores de crescimentos e citocinas (liberadas por plaquetas ativadas, leucócitos e diversas outras células do tecido lesado) modulam importante funções celulares como migração, diferenciação e proliferação, ajudando a regular o reparo.
Durante a fase de remodelamento, células degradam o tecido de granulação da ferida e o substituem com um tecido que difere do de granulação quanto a estrutura e composição, mas mais parecido com o tecido original.
O reparo ao redor de implantes e materiais em adultos pode levar a uma resposta tipo corpo estranho e resulta na formação de um tecido fibroso que encapsula os implantes.
É importante enfatizar que problemas que impeçam ou atrasem o processo de reparo podem causar sérias complicações clínicas impondo a necessidade de remover o implante.

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