O reparo tecidual
pode ocorrer de duas formas: por cicatrização, no qual uma marca fica na
área atingida; ou por regeneração, na qual o tecido lesado retoma as
características iniciais e originais do tecido.
Durante a fase proliferativa do Reparo, células dos tecidos e vasos
ao redor da lesão migram atraídas por agentes quimiotácteis e proliferam
no seu interior.
Os componentes da matriz extracelular mediam interações célula-matriz
(por exemplo, adesão) e funções (como migração celular), desempenhando
um papel critico no processo de reparo tecidual.
Diversos fatores de crescimentos e citocinas (liberadas por plaquetas
ativadas, leucócitos e diversas outras células do tecido lesado)
modulam importante funções celulares como migração, diferenciação e
proliferação, ajudando a regular o reparo.
Durante a fase de remodelamento, células degradam o tecido de
granulação da ferida e o substituem com um tecido que difere do de
granulação quanto a estrutura e composição, mas mais parecido com o
tecido original.
O reparo ao redor de implantes e materiais em adultos pode levar a
uma resposta tipo corpo estranho e resulta na formação de um tecido
fibroso que encapsula os implantes.
É importante enfatizar que problemas que impeçam ou atrasem o
processo de reparo podem causar sérias complicações clínicas impondo a
necessidade de remover o implante.
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